sábado, 16 de dezembro de 2017

E N T R E G U I S M O



Pessoas  existem  que se satisfazem, de maneira passiva, com  quaisquer  formas  ou  formulas  usadas  por  um  partido  político, desde que  dele  participe  ou  que  por  eles  seja candidato, por mais  absurdas que  certas  medidas   sejam tomadas, á revelia de todos, sem  qualquer consulta prévia  aos demais  membros  da  agremiação  política, aceitando  tudo  como  se  carneiros  fossem e,  quando  alguns  manifestam  a sua estranheza ,  são  olhados  com  desdem  e considerados  CRIADOR DE PROBLEMAS.
Assim,  por exemplo, a escolha  de  candidatos  á cargos  eletivos  é feita  em  conluios  distantes  da  Convenção,  e  aprovada  por elementos  que, sequer,  fazem  parte  de  Diretório,  de  suplência, etc.  E  o candidato  se  manda  ao  trabalho, nesta  altura  sem  o  beneplácito  de quem  de  direito, isto é, dos  membros  efetivos  do  diretório  ou  de suplentes  convocados  para  substituí-los, legalmente.     Coisas  que só acontecem  em  cidades do interior  por  inverosímel  que pareça. Eu naõ  suponho  que seja  esta  a melhor  maneira  de cuidar  da política  municipal, por  isso   que  despida  das  cautelas legais.
Estou me referindo à escolhas  feitas  antes da convenção,  como  disse,  sem  a  PRESENÇA  DOS TITULARES  DO  DIRETÓRIO,  pois  cada  coisa  tem  o seu tempo  e  uma  sucessão ainda  distante,  pode, inclusive, através  de  um consenso,  indicar  alguém  ou alguns  para  a disputarem  futura  convenção, para    satisfazer  a curiosidade  dos  eleitores  e  tranquilizar  o  partido.  Acontece  que  a coisas   aqui, difere  de qualquer  região  do Estado  e talvez  do  Brasil, ´pois   o candidato  aventado  e indicado  em  reunião prévia-, recebe  de mãos beijadas,  a chefia  política  e se torna  o  homem  de quem  dependerá  todo e qualquer    ato  perante os órgãos do  governo,  para  decidir  a  respeito  de  nomeações, remoções, adjunções, designações etc, como se   deputado  eleito  já  o fosse, ficando  o diretório  caudatário em  tudo,  talvez  se humilhando  e deixando  de representar
O  Órgão  político supremo do município, transferindo seus poderes  a  outros  que nada representam,  ainda, por  não serem  deputados  e por correr  o risco  de não fazê-los, após   as apurações.  Assistimos, então,  adversários  oposicionistas  sendo  nomeados para  importantes   postos  do quadro  de pessoal  do Estado  ou  elementos   que só  agora ingressaram  no  partido  sendo  regiamente  atendidos  com a aproveitamento de filhos e parentes, em  detrimento  de antigos  companheiros de partido, clamando injustiças.
Estou falando  de  cátedras- , porque não tenho nenhum parentes  colocados  por políticos  daqui, nem de fora, pois os colocados  o  foram por concurso e,   alguns que pedi  a longos anos, recebi, sempre, aquilo  que conhecemos  por  adverbio   de  negação. 
Claro  que  como  tucano, gostaríamos  de contar  com  um  diretório  que  exigisse  e  não pedisse, somente; mas  o diretório, e os  aceitos  como  candidatos  para  disputar eleições , fossem  os representantes  do  partido- , depois de eleitos, nunca antes.
Da forma extrema  como acontece na cidade, quem  não  quer  ver  aceito  o  seu nome, se  incontinentemente, passam  a  mandar  em  tudo, com outorga  do  próprio  diretório.
Nem é  preciso falar  da competência  do  diretório, órgão  supremo, com representatividade  política, lealdade  ao partido, trânsito  político   em  todas as  áreas  e  afinidades absoluta    com  o governador do Estado,  ao  envés  de substabelecer  poderes,  a quem,  repito  AINDA  NÃO  É  DEPUTADO, trabalha   para isso.    Não faz  muito  tempo, e o nosso  presidente do diretório, cuidando dos nossos interesses  imediatos  e pessoais,  transferia poderes  á  outrem aqui, que nem,  era  vice era e,  esporadicamente  , os jornais  davam notícia de sua passagem  pela   cidade , sem que  nem todos se avistassem  com ele.
A coisa continua  na  mesma,  candidatos a deputado, pleitante  de votos tantos  quanto  outros, é quem comanda  os interesses  do município, sabidamente   autorizado  a  cuidar  de  todos  os assuntos  pertinentes  ao partido.
Faço votos  que  todos  ganhem  a eleição, mesmo  com  a inflação  de candidatos oficiais e oficiosos, ou que  será muito difícil, mas que  discordo  da  TRANSFERÊNCIA  DE ATRIBUIÇÕES   E DE PODERES,   assim tão amplos,  a quem  não  foi eleito  pelo nosso município e,  que   pleiteia  votos aqui  não tenho como negar.
Tá tudo errado, compadre....
  

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