Pessoas existem que se satisfazem, de maneira passiva, com quaisquer formas ou formulas usadas por um partido político, desde que dele participe ou que por eles seja candidato, por mais absurdas que certas medidas sejam tomadas, á revelia de todos, sem qualquer consulta prévia aos demais membros da agremiação política, aceitando tudo como se carneiros fossem e, quando alguns manifestam a sua estranheza , são olhados com desdem e considerados CRIADOR DE PROBLEMAS.
Assim, por exemplo, a escolha de candidatos á cargos eletivos é feita em conluios distantes da Convenção, e aprovada por elementos que, sequer, fazem parte de Diretório, de suplência, etc. E o candidato se manda ao trabalho, nesta altura sem o beneplácito de quem de direito, isto é, dos membros efetivos do diretório ou de suplentes convocados para substituí-los, legalmente. Coisas que só acontecem em cidades do interior por inverosímel que pareça. Eu naõ suponho que seja esta a melhor maneira de cuidar da política municipal, por isso que despida das cautelas legais.
Estou me referindo à escolhas feitas antes da convenção, como disse, sem a PRESENÇA DOS TITULARES DO DIRETÓRIO, pois cada coisa tem o seu tempo e uma sucessão ainda distante, pode, inclusive, através de um consenso, indicar alguém ou alguns para a disputarem futura convenção, para satisfazer a curiosidade dos eleitores e tranquilizar o partido. Acontece que a coisas aqui, difere de qualquer região do Estado e talvez do Brasil, ´pois o candidato aventado e indicado em reunião prévia-, recebe de mãos beijadas, a chefia política e se torna o homem de quem dependerá todo e qualquer ato perante os órgãos do governo, para decidir a respeito de nomeações, remoções, adjunções, designações etc, como se deputado eleito já o fosse, ficando o diretório caudatário em tudo, talvez se humilhando e deixando de representar
O Órgão político supremo do município, transferindo seus poderes a outros que nada representam, ainda, por não serem deputados e por correr o risco de não fazê-los, após as apurações. Assistimos, então, adversários oposicionistas sendo nomeados para importantes postos do quadro de pessoal do Estado ou elementos que só agora ingressaram no partido sendo regiamente atendidos com a aproveitamento de filhos e parentes, em detrimento de antigos companheiros de partido, clamando injustiças.
Estou falando de cátedras- , porque não tenho nenhum parentes colocados por políticos daqui, nem de fora, pois os colocados o foram por concurso e, alguns que pedi a longos anos, recebi, sempre, aquilo que conhecemos por adverbio de negação.
Claro que como tucano, gostaríamos de contar com um diretório que exigisse e não pedisse, somente; mas o diretório, e os aceitos como candidatos para disputar eleições , fossem os representantes do partido- , depois de eleitos, nunca antes.
Da forma extrema como acontece na cidade, quem não quer ver aceito o seu nome, se incontinentemente, passam a mandar em tudo, com outorga do próprio diretório.
Nem é preciso falar da competência do diretório, órgão supremo, com representatividade política, lealdade ao partido, trânsito político em todas as áreas e afinidades absoluta com o governador do Estado, ao envés de substabelecer poderes, a quem, repito AINDA NÃO É DEPUTADO, trabalha para isso. Não faz muito tempo, e o nosso presidente do diretório, cuidando dos nossos interesses imediatos e pessoais, transferia poderes á outrem aqui, que nem, era vice era e, esporadicamente , os jornais davam notícia de sua passagem pela cidade , sem que nem todos se avistassem com ele.
A coisa continua na mesma, candidatos a deputado, pleitante de votos tantos quanto outros, é quem comanda os interesses do município, sabidamente autorizado a cuidar de todos os assuntos pertinentes ao partido.
Faço votos que todos ganhem a eleição, mesmo com a inflação de candidatos oficiais e oficiosos, ou que será muito difícil, mas que discordo da TRANSFERÊNCIA DE ATRIBUIÇÕES E DE PODERES, assim tão amplos, a quem não foi eleito pelo nosso município e, que pleiteia votos aqui não tenho como negar.
Tá tudo errado, compadre....
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