quarta-feira, 10 de novembro de 2010

EMPRESÁRIOS, POLÍTICOS DE OPOSIÇÃO CRITICAM TENTATIVA DE RECRIAR CPMF

FIESP cobra a EMENDA 29, tucano rechaça C P M F e defende reforma, enquanto DELFIM pede simplificação tributária.
A tentativa de recriar a CONTRIBUIÇÃO PROVISÓRIA sobre movimentação financeira ( CPMF ), o imposto do cheque, foi criticada por empresários, industriários e políticos que participaram do CONGRESSO DA INDUSTRIA FIESP 2010, realizado ontem na capital paulista. eles também defenderam a redução dos gastos públicos.
O presidente da FIESP PAULO SKAP, afirmou que a entidade não terá limites na luta contra a volta desse tributo e defendeu a regulamentação da chamada EMENDA 29, para ampliar o financiamento para a área de saúde.
O governador goiano MARCONI PERILLO( PSDB) também aproveitou o evento para rechaçar a volta da CPMF e defender uma reforma tributária. Para ele, a DILMA RUSSEFF, terá força política para fazer a reforma no início do seu governo. a Presidente eleita tem a faca e o queijo nas mãos para fazer um grande consenso nacional, costurar a reforma tributária possível e encaminhar um projeto ao CONGRESSO.
Coerência. Para o governador de Goiás, MARCONI PERILLO, DILMA pode buscar o entendimento com governadores e empresários sobre a questão.
O tucano lembrou que, como Senador, lutou pelo fim da CPMF e que manterá como governador de Goiás, a mesma postura por questão de coerência.
O ex-ministro da Fazenda ANTÓNIO DELFIM NETO afirmou ser mais importante a sociedade insistir em pequenas coisas, para tornar viável a reforma tributária, que há 10 anos é debatida no Pais. Não adianta imaginar uma grande reforma. avaliou.
Após dizer que a arrecadação prevista pelo governo federal sede R$ 1 trlhão em 2011, SKAF - que foi candidato a governador de São Paulo pelo PSB e apoiou a candidatura DILMA - criticou os que sonham com o retorno da CPMF.
Tenham cuidado. Vamos fazer com esses sonhos virem pesadelos, ameaçou.
A sociedade brasileira não vai aceitar qualquer tipo de aumento tributário.
Contradição. De acordo com SKAF, a volta da CPMF abriria brecha para criação de impostos em áreas específicas, como segurança e educação. Para ele, DILMA não vai tentar recriar o tributo. Não acredito que ela apoiará a CPMF, nem a CSS ( CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA A SAÚDE ), nem qualquer imposto. Seria uma contradição com que ele pregou durante na campanha.
Filiado ao PSB, SKAF falou do movimento de governadores de seu partido a favor da CPMF, destacando que já começaram a mudar de opinião, como o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Renato Casagrande.

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