terça-feira, 21 de dezembro de 2010

ALUGUEL DE IMÓVEIS SEM FIADOR - IMOBILIÁRIAS AGRADECEM

Uma boa idéia começa a ser testada pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, sem São Paulo.
Se der certo, pode representar avanço em conforto para o inquilino, em segurança para os locadores e em redução de burocracia nos negócios das imobiliárias.
Trata-se DO CARTÃO ALUGUEL, resultado da agregação de um serviço nas funções do dinheiro de plástico, um dos negócios mais bem-sucedidos e que mais crescem no Brasil.
Na atual fase de testes, o cartão terá anuidade de R$ 8,00 por mês, e juros no minimo iguais aos do Cartão de crédito, no caso de atraso de pagamento do aluguel.
O inquilino poderá poderá adquirir o novo cartão nas agências da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL ou mesmo nas imobiliárias credenciadas, desde que tenha renda mínima de R$ 1 mil. O produto será oferecido nas bandeiras: VISA E MASTERCARD, que dominam a maior parte do mercado de cartões de débito e crédito, que atualmente, já ultrapassa os 600 milhões de unidades ou seja, média superior a três cartões para cada brasileiro.
O Cartão como formatado pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, NÃO SERÁ BARATO PARA O INQUILINO, POIS, ALÉM DA ANUIDADE TERÁ OUTROS CUSTOS.
Como poderá ter as funções tradicionais de débito e crédito para outras compras, o novo cartão terá dois limites: um para essas funções clássicas e outra específica para o pagamento do aluguel.
Ao ativar essa nova função o usuário fica sujeito a uma taxa mensal de manutenção equivalente a 6,67% do valor do aluguel a ser pago, recolhido como se fosse um serviço de SEGURO FIANÇA. Além disso, no caso de inadiplência, a Caixa vai cobrar do cliente os mesmos custos previstos no Contrato de Aluguel. Ainda assim parece favorável.
Na prática, o Cartão vai transferir para a Caixa Econômica Federal, a responsabilidade pelo9 pagamento em dia do aluguel , como ocorre hoje na triangulação entre o comerciante, o consumidor e a administradora do Cartão de crédito ou débito . Reduz, portanto, a praticamente zero o risco do locador não receber em dia o seu aluguel contratado e dispensa o inquilino de pagar seguro , depositar dinheiro em caução e, principalmente, do constrangimento de pedir amigos ou parentes que assumam o papel de fiador.
São dificuldades que, a bem da verdade, já se tornaram anacrónicas e ainda fazem do mercado imobiliário um repositário de praticas conservadoras, incompatíveis com o moderno mercado de crédito.
De fato a figura de velho AVALISTA para as compras a prazo já faz parte do passado do comércio. A explosão dos cartões de plásticos além da indiscutível patricidade, tem, entre suas razões, o incontestável avanço dos recursos da informática e da transmissão instantânea de dados. Hoje, em qualquer açougue, padaria ou pequena mercearia, o consumidor brasileiro é dispensado de portar dinheiro vivo, graças ao mesmo cartão de plástico que ele usa com desenvoltura em suas férias no exterior.
Em igual velocidade, os negócios imobiliários ganharam dimensão nova nos últimos anos e já reclamam o fim de velhos e injustificáveis entraves á sua expansão.
Aumentar a segurança e reduzir os custo do investidor em imóveis a serem ofertados no mercado de locação é uma necessidade atual e a praticidade do cartão vai na direção de atendê-lo(a).
O resultado a médio prazo, que a lógica dos negócios sugere, são ganhos também na ponta mais frágil, a do consumidor.
Editorial:Estado Minas.21/12/2010

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