Desde a redemocratização do País, em 1946, o Brasil vem experimentando mudanças de comportamentos na sociedade para os jovens que tradicionalmente são os primeiros a se posicionarem quando o assunto é liberdade de expressão, imprensa, culto e outras garantias fundamentais.
Mesmo quando vivíamos no período da ditadura, os movimentos juvenis foram responsáveis por queda de paradigmas, tabus e que influciaram toda uma geração. Seja na música, na arte, no esporte, cultura ou na religião, a participação dos jovens funciona como uma espécie de termômetro, um balizamento para se obter resultados positivos, ou seja, se a moda pega entre os jovens ela dissemina rápido e ganha proporções dantescas. Infelizmente, não foram só a cidadania e boa prática que enxergaram na juventude o seu grande baluarte. O crime organizado, as drogas, a AIDs e a desagradação familiar miraram nossos jovens e os transformaram em ponteciais disseminadores da violência, da barbárie e consequentemente do desequilíbrio
Os governos gastam, todo ano, volumosa quantidade de dinheiro com segurança pública, no tratamento de vitímas de violência urbana e familiar e os caos se instaura todos os fins de semana com acidentes automobilísticos provocados por jovens embriagados e nos estádios os mesmos são dizimados por uma briga insana de torcidas organizadas.
Na política a força jovem é considerada vital e decisiva, basta lembrar dos CARAS PINTADAS que foram as ruas para pedir o impeachament de Collor e do movimento das diretas já fundamentais para os novos rumos do Brasil e que revelaram grandes lideranças das quais vemos hoje atuando no cenário político.
O jovem reúne emoção, razão e força, combustíveis essenciais para mudanças. O Brasil que sonhamos e precisamos construir ainda está muito longe, mas sem dúvida poderemos encurtar esta distância, concientizando nossa juventude da necessidade de participar ativamente da vida política, dos partidos e dos movimenntos que discutem e debatem uma sociedade melhor.
Quando um jovem de 16 anos decide obter o título de eleitor é porque nele já brotou o espiríto de civilidade e patriotismo e o coloca já na condição de mudar os rumos da política através do seu voto.
|No próximo dia 9 encerra-se o prazo para quem deseja tirar o título de eleitor e poder votar nas eleições de OUTUBRO, portanto, é a hora de mobilizarmo a força jovem e os estimular para serem não coadjuvantes do processo eleitoral, mas sim protagonistas de novos tempos para cidadania. Pense nisso.
George Hilton
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