sexta-feira, 18 de maio de 2012

JUVENTUDE E O VOTO

Desde a redemocratização  do País,  em  1946,  o Brasil vem experimentando mudanças de comportamentos na sociedade para os jovens  que tradicionalmente são  os primeiros a se posicionarem quando o assunto é liberdade  de expressão, imprensa,  culto e outras garantias fundamentais. 
 Mesmo quando vivíamos  no  período da ditadura,  os  movimentos  juvenis  foram  responsáveis por queda  de paradigmas, tabus  e que influciaram toda uma geração.  Seja  na música,  na  arte,  no  esporte,  cultura ou na religião,  a  participação dos  jovens funciona como  uma espécie de termômetro,  um balizamento para  se obter resultados positivos, ou seja,  se a moda  pega  entre   os jovens ela dissemina rápido  e ganha proporções dantescas.  Infelizmente,  não foram só a cidadania  e  boa prática que enxergaram  na juventude  o  seu  grande baluarte.  O  crime  organizado,  as  drogas,  a AIDs  e a desagradação  familiar  miraram nossos  jovens  e  os transformaram  em ponteciais  disseminadores  da   violência, da barbárie  e  consequentemente  do  desequilíbrio

Os governos gastam, todo ano, volumosa  quantidade  de dinheiro com  segurança pública,  no tratamento de vitímas de violência  urbana e familiar  e os caos se  instaura  todos  os fins  de semana com  acidentes  automobilísticos provocados  por jovens embriagados  e  nos estádios os mesmos  são  dizimados por uma  briga insana de torcidas organizadas.

Na  política a  força jovem  é considerada vital  e decisiva,  basta  lembrar dos  CARAS PINTADAS  que  foram as ruas para  pedir  o  impeachament de  Collor  e  do  movimento  das  diretas  já  fundamentais para os novos rumos do  Brasil e que  revelaram grandes  lideranças das quais vemos hoje  atuando no cenário político.    

O  jovem  reúne  emoção,  razão  e força, combustíveis  essenciais  para mudanças.  O  Brasil  que  sonhamos  e  precisamos   construir  ainda está muito  longe,  mas  sem  dúvida  poderemos   encurtar  esta distância, concientizando nossa juventude  da necessidade de  participar  ativamente  da  vida  política, dos  partidos  e  dos movimenntos  que  discutem  e debatem  uma  sociedade melhor.

Quando  um  jovem de  16  anos  decide  obter o  título  de  eleitor  é  porque  nele  já  brotou  o  espiríto de civilidade  e patriotismo  e  o  coloca já  na  condição de  mudar  os  rumos  da  política  através  do  seu voto. 
|No  próximo  dia  9 encerra-se  o  prazo para  quem deseja tirar  o título de eleitor  e  poder votar nas eleições de OUTUBRO,  portanto,  é  a hora  de mobilizarmo a   força  jovem  e os  estimular para  serem não coadjuvantes  do  processo  eleitoral,  mas  sim   protagonistas   de novos tempos para  cidadania. Pense nisso.
George Hilton

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