Bolsa-família vem perdendo força eleitoral. Os petistas e seus aliados estão ficando enfurecidos com a presidenta Dilma-Rousseff. Num momento em que a economia dá alguns sinais preocupantes, o partido esperava contar contar com o prestígio de seus programas sociais agora, para obtenção de votos. Mesmo petistas roxos aqueles que se mostram otimistas com a sua reeleição devido a propaganda da rede globo, no qual coloca a presidenta no ápice de aceitação popular, estão ficando preocupados com a queda da influência eleitoral do programa.
A população brasileira que é assistida pelo Bolsa-Família agora quer mais: educação, saúde, proteção, remédio etc. E esse querer mais pode levar o eleitor a outras opções partidárias. Por enquanto, isso ainda não aconteceu, mas nada nas pesquisas feitas até agora que garanta a permanência da maioria do eleitorado no mesmo lugar daqui a um ano.. E isso incomoda o PT sob vários aspectos.
Um desses aspectos é a política. A base política da Dilma Rousseff não gostam da maneira dela governar. Não aguentam mais o seu jeito de sargentona. Ela não dialoga com os seus aliados e sua segurança política está desmoronando. Seus auxiliares próximos, maioria ministras, estão desejosas de vingança contra os parlamentares masculinos. Elas querem governar sozinhas. E aí está iniciando uma rebelião oculta contra as atitudes pecaminosas do poder executivo. Só não enxerga o problema quem é cego, ou só aquele que só mama às custas do governo petista.
Dilma Rousseff levou três anos para prestar atenção à classe política e, ainda assim agora, não são raras as vezes em que faz pouco pouco caso dos partidos e aliados. Se é assim agora, imagine como será se ela se reeleger é a pergunta da maioria da base aliada hoje faz a si própria.
NO MOMENTO, A CONCLUSÃO DE MUITOS PETISTAS É DE QUE ESSE INGREDIENTE SOMADO À PERDA DE INFLUÊNCIA DO BOLSA-FAMÍLIA, REPRESENTA UMA MISTURA
TÃO PERIGOSA QUANTO BEBER E DIRIGIR. EMBORA, MUITAS VEZES, O SUJEITO CHEGUE EM CASA INTEIRO, O RISCO DE ACIDENTE NÃO ESTÁ DESCARTADO.
Diante de tanto incômodos e a certeza de que a oposição está a mil por hora tentando desconstruir a imagem do partido, surgirá alguma pressão para que a presidenta assine uma carta aos brasileiros, mais necessariamente aos políticos, no sentido de deixar claro que não pretende isolar a sua maioria num segundo mandato. Se houver algum sinal de que os congressistas devem ser mantidos em terceiro plano no futuro governo, a diáspora virá, ainda que de maneira silenciosa, no sentido de tentar minar a popularidade presidencial. E esse jeito é o mais perigoso, porque aquele que está no poder custa a perceber.
O governo petista copiou o projeto do Bolsa-Família do PSDB - e está achando que é a estrela milagrosa para o seu jogo eleitoral. Agora terão de mudar regras e o povo brasileiro não vai mais na conversa e nem nas mentirinhas petistas. O povo acordou - Estão de prontidão.
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