Em 1984, com as diretas já, o povo brasileiro nas ruas, deu os golpes finais na ditadura.
Foram dias de glória das multidões nas praças. A classe política participou impedindo, através do governo, dos partidos, dos políticos, das ideologias, das instituições, que o movimento popular desse a tônica na construção de uma democracia sem adjetivos, gerada a partir do povo na rua e nas urnas. Resultado: uma transição lenta, gradual e segura matou as diretas já, gerando uma aliança com as elites, inclusive com setores de esquerda na composição.
Em 1992, os caras pintadas lideraram o movimento FORA COLLOR e cassação dos anões do Orçamento. Dessa vez, a força da sociedade nas ruas levou a Câmara dos Deputados a agir. Deputado federal , contribui denunciando a CORRUPÇÃO DA TRIBUNA e votando impeachment.
Infelizmente, a corrupção continuou, o que nos levou agora a surpreendentes manifestações neste OUTONO de 2013 . Movimento espontâneo, sem políticos, critica à classe política, vitoriosos ao conscientizar a nação através de redes sociais. Pareceu um verdadeiro levante, que se tornaria popular se transbordasse dessas camadas médias rebeldes para as massas pobres, incluídos os submetidos ao paternalismo petista governamental nesses últimos dez anos.
A presidente DILMA ROUSSEFF sabe que uma força social e política está nas ruas.
Estamos surpreendidos com a capacidade de mobilização dessas forças sociais, atuando com independência face ao governo, aos partidos, aos políticos, às ideologias, às instituições. FORÇA SOCIAL nascida da população, diferentemente da FORÇA MILITAR preconizada por Carlos Marighella, que assustava o povo, infelizmente! certamente, hoje, a presidente prefere proteção das instituições, rodadas de políticos, inclusive dos corruptos, prisioneira de partidos políticos inconsequentes, como o PT de hoje e o PMDB de sempre. O governo federal não está preparado para enfrentar o povo nas ruas, e se os governantes e os políticos petistas continuarem a desafiar o ministro Joaquim Barbosa tentando colocar o povo contra ele, podem esperar uma tremenda revolta popular e consequentemente haverá mudança de regime. Isso realmente poderá acontecer se a corrupção continuar.
Mas, e se DILMA ROUSSEFF desse uma guinada e resolvesse endossar o movimento das ruas, não aparentemente, mas de fato? A Opção é só dela!
Aconteça o que acontecer, o resto é que o sistema foi abalado. Em todos os tempos e lugares, quem está no poder tem medo de multidões das ruas
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