segunda-feira, 23 de novembro de 2015

RAZÃO DE VIVER



Quando  os  homens matarem  a alegria, não penso que possam  viver.
Não será  a  alegria  o  sinal que  as tendências  profundas  estão  prestes  a  se  realizar?  Em  todas  as latitudes, em  todas  as épocas,  o  amor  é festa.
O  amor  é  um  rito. E  quando não  é  mais,  podemos  nos  perguntar  se  alguma  coisa  não  se extinguiu,  não  morreu  nos  corações.
Longe  de tirar  conclusões  pessimistas, tristes, penso  que  é  uma última  verificação,  que  que se procura  uma  libertação  e  que  ainda  não  se  encontrou  plenamente  sua medida e seu sentido.
Por  isso,  devemos  permanecer lúcidos   em face  de conclusões    de  determinados  mestres  do  pensamento,  que  levam  a  crer  que  tudo  pode  ser  experimentado  sem  prejuízo  para  as pessoas.  Fomos  esculpidos pela vida como o aço inflamado ao fogo, e não temos o direito de nos calar.   O difícil  é  permanecer, ao mesmo  tempo, atentos  ao  que  vive  e acolhedores  para discernir  o autêntico  e o corajoso.
Da  situação  um  pouco  panorâmica  em  que  nos situa  nossa  idade,  não credes  que,  ao  nosso  olhar, explodem  mistérios das  correspondências  entre  os  apelos   humanos  que acreditei ouvir  e  os apelos  da fé cristã?  Ter  sido amados?
Quem  pode  pretender  a  este privilégio?  Os  únicos  a  adorar  um  DEUS  que  os  amou  primeiro  são  os  cristãos,  e os amou  com  ternura, nos  dizem  os  Livros Santos,  como  um  pai  que  aguarda  a  volta  do  filho desgarrado.  Assim, pois,  o DEUS  dos  cristãos  tem a face  deste  PAI  injuriado  por seu  filho  e cujo  rancor, é chorar  de  alegria  com  a  sua  volta...sim,  só  nosso  DEUS  é  um  DEUS  de amor.  Vir  a ser  capaz  de amar  e  de crer  no  amor...
Haverá  outra  exigência  qualquer  no  evangelho?
Mas, que  exigência!  Amar  o mais  desgarrado,  o mais  perdido, amar  o  outro até  o  perdão.  Até  ajudá-lo   a reencontrar  em  si a  face  de Deus.
Nossos contemporâneos  não  esperam  que  lhes  proponham  problemas,  mas  que  lhes  sejam  portadores  de  humildades  certezas.
A nossas  são  enraizadas  na  fé  que  é  uma  longa  tradição,  um  tesouro  de experiência  humana.
Não residem em  mandamentos,  mas  na adesão  à  pessoa  perfeita  de Cristo  que  veio  para  libertar  com a única  libertação  que  é  total.  
Ele que  é mestre do impossível.  

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