terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CONSELHEIROS DO T C E - NÃO SÃO GUARDIÃES DO DINHEIRO PÚBLICO. A GESTÃO PÚBLICA DEVERIA SER FISCALIZADA POR TRIBUNAIS DEMOCRATICOS DE CONTAS

As denúncias da existência de marajás no TRIBUNAL DE CONTAS DE MINAS GERAIS (T.C.E ) mostram que salários, cujas cifras são um delírio e mordomias dignas de um sultão, se tornaram benesses bancadas com recursos públicos.
Nós contribuintes, somos tratados como os bobos da corte, ao assistirmos pasmados, à facilidade com que os soberanos usufruem de abusos suspeitamente adquiridos.
Remota é a possibilidade de essa nobreza prestar contas da utilização do dinheiro público aos subalternos. Ironicamente em sua utópica realidade, esses fidalgos pensam, e se convencem, que são guardiões da moralidade.
Seus discursos pregam valores éticos e posturas de correção diametralmente opostos às suas praticas. E, como é comum em todas as cortes, esses nobres são cercados de bajuladores, que, como fiéis escudeiros, protegem e adulam suas majestades, em troca de proteção e vantagens, em geral pecuniárias.
O lógico seria que os (TCs ATUASSEM COMO ÓRGÃOS TÉCNICOS) que, em nome do povo, fiscalizam a integridade das administrações públicas.
Na mata mineira é mesma uma região paradisíaca: tem castelo digno das histórias das mil e uma noite, do deputado EDMAR MOREIRA, e também uma ilha da fantasia, de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ex-deputado estadual e um outro figurão ex-deputado, todos sendo processados pelo Ministério Público do Estado. Aguardando o desenrolar das investigações policias.
Fico a me perguntar se eles são abençoados prediletos de Deus, que os cobre de infinitas graças e bençãos, ou se são espertos demais para, em tão pouco tempo , acumular tanta riqueza material. Se fosse um pobre que do dia para noite ficasse rico ele já estaria já encarcerado. Não é deputado, não é pessoal? É de se estranhar como esse pessoal consegue vencer na vida.
Estes conselheiros, no passado, eram da classe média, viviam modestamente. Um militava em sindicato, os outros se metiam na politica e conseguiam ser eleitos. São espertos demais. Possuem amizades no ninho politico.
Como podemos ter confiança nessa raça que sobe na vida navegando na podrideira do apoio paternalista dos politicos poderosos que mesmo sabendo que estes homens possuem ficha suja nomeam estas figurinhas para livra-los das denuncias e dão a eles imunidade e salários vitalicios. Horror não? Se o povo pudesse escolher os conselheiros estes marajás não estariam guardando ou protegendo o nosso dinheiro.
O povo mineiro sabe distinguir o homem de bem e o do mal. Sabemos trocar e mudar o joio do trigo. Infelizmente não temos o poder de escolher conselheiros do Tribunal de Contas.
Sabem que escolhem: Os homens que nos elegemos. Dá para entender?

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