Depois que famílias foram vítimas de tragédias devido às chuvas é que a verdade vem a tona.
Antes, tudo dormia sob a moita do descaso, da lenicência e da omissão. A tragédia em ANGRA DOS REIS faz uma semana amanhã e agora é que as autoridades responsáveis descobrem que a POUSADA SANKAY em que estavam 3 dos 31 mortos na região da Praia do Bananal, não tinha licença ambiental para funcionar. A descoberta foi do Superindentente regional Instituto Estadual do ambiente (INEA) na Baia da ILHA GRANDE, JÚLIO AVELAR.
A situação da pousada era irregular, como em mais de 90% das construções em ILHA GRANDE.
de ACORDO COM O (INEA), a pousada surgiu a partir da reforma de uma antiga casa de pescadores, em 1992, portanto, anterior ao Plano diretor que instituiu, em 1994, o zoneamento da Área de Proteção Ambiental (ApA) de Tamoios abrange as 93 ilhas da baía. E agora?, JOSÉ? Ou o poder público local com aval do estudo, regulariza essas construções ou manda passar um trator em cima de todas elas. Dou o doce e para quem achar o que vai dar isso no final. Quando os holofotes se apagarem, a ILHA GRANDE voltará a pulsar com toda a força.
Quer ver um exemplo cabal: em maio de 2001, uma barragem de rejeitos der uma mineradora se rompeu em São Sebastião de Águas Claras ( Macacos) município de Nova Lima, soterrando vários operários e agredindo o meio ambiente.
Na semana do ocorrido, autoridades apareceram para falar, protestar e analisar possíveis causas do acidente. Passados quase 9 ( nove ) anos, algumas das famílias nem sequer foram indenizadas.
Á famílias dos mortos em ANGRA DOS REIS, portanto, recomendarei rezar muito.
É um absurdo e uma falta de responsabilidade do gestor público de qualquer munícipio liberar alvarás de funcionamento em áreas de risco. Quem vai residir nessas áreas correm perigo de vida. Muitas das vezes,pessoas bem sucedidas financeiramente,por ser amigo de autoridades da prefeitura local,conseguem liberação fácil desse alvarás, sem se importar com as pessoas que procuram o seu ramo de lazer, sendo que, os fregueses nem se dá e nem enxerga o perigo que estão correndo. Agora, s brasileiros viram pela televisão a tragédia acontecida nesse município e aí, quem vai pagar indemnizações ás famílias atingidas, que tiveram seus entes queridos pegos pela catástrofe. A culpa deve atingir o gestor público responsável pelo seu município e também das autoridades que liberam os alvarás irregular.
Fica portanto, um aviso: Não procurem áreas de risco para se divertir.
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