sexta-feira, 12 de março de 2010

O PARTIDO DOS TRABALHADORES NÃO QUEREM DIVIDIR O PODER COM O POVO, MAS, SIM, USÁ-LOS COMO MANOBRA

A oposição tem sido criticada com frequência, sobretudo na imprensa, por não se posicionar adequadamente com relação ao governo.
Segundo estas criticas, ela atua na defensiva, por covardia política e preguiça intelectual. Essa é a oposição que o Presidente LULA E DILMA QUEREM.
De fato. Exemplo é a aceitação dessa pauta que está sendo imposta pelo governo, por motivos eleitorais, provocando uma comparação com o governo anterior. Trata-sede um castigo a que a oposição está sendo submetida por não ter sabido defender suas posições e especialmente suas realizações quando era governo.
Uma comparação do passado com o presente será sempre desvantajosa para o primeiro. A não ser que o segundo seja muito ruim.
Os contextos são diferentes. Para o povo, então é lógico que o presente é melhor.
O eleitor não olha para trás, ele só olha para a frente, para o que vai ter de bom no futuro.
Por isso que as promessas eleitorais funcionam tanto para os políticos. Sua profissão é injetar esperança. Quem faz as melhores promessas sempre leva a melhor.
E, neste momento, ninguém tem uma promessa melhor do que a situação, que está no poder há quase 8 anos com um cabedal de realizações.
Cabe à oposição desmascarar esse jogo continuista que promete mais do mesmo e que pode atrasar o desenvolvimento do país.
A rica VENEZUELA está a beira do caos porque a oposição não foi capaz de apresentar-lhe uma alternativa. Ditaduras também fazem a defesa dos pobres e nisso têm sucesso, por algum tempo.
O povo precisa ser convocado para participar da democracia como agente, não sob tutela do governo. Vejam-se os movimentos sociais -perderam sua autonomia. Tradicionalmente, os políticos não querem dividir o poder com o povo, mas, sim, usá-lo como massa de manobra.
O que está em questão é a democracia brasileira, que precisa ser aprofundada.

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