segunda-feira, 29 de agosto de 2011

DECADÊNCIA DA ESCOLA BRASILEIRA

Rodeados por leis que desautorizam o uso de medidas mais adequadas a certos casos de violência contra profissionais e vandalismo contra o patrimônio público, os educadores são orientados a não se defender em caso de agressão física, pois correrm o risco de ser processados por agredir um menor ( deliquente).

Leis feitas por quem está fora da realidade de uma escola devem ser revistas, senão banidas, da imensa lista em vigor no país. Para agravar esse contexto, a família está bastante omissa, ausente, e, quando os pais ou responsáveis são chamados para saber o que se passa com os filhos ou tutelados, a escola ainda ouve' não tenho mais o que fazer, entreguei para Deus, ou mesmo meu filho é perseguido , como no caso da Diretora agredida por um menor em Contagem, recentemente.

A decadência da escola pública fica ainda mais evidente quando os resultados de avaliações sistêmicas são divulgados: Baixos índices de leitura, escrita e raciocínio lógicos do aluno que lotam as salas de aula ( pois ampliou-se o acesso, mas esqueceu-se da atenção devida à permanência do aluno na escola). Acreditar que o professor, outrora mestre, seja o único culpado e tem condições de fechar os olhos para tantos fatores negativos e só agir por amor à profissão é deixá-los ainda mais descrentes na educação, pois, aí sim, perceberá que está mesmo isolado do sistema em uma sociedade em que transbordam partidos políticos que quase ninguém sabe a tradução de suas siglas, políticos mais preocupados com CPIs do que serem éticos, para que elas não necessitem existir.

Cruzar os braços não é a saída para a educação, mas tirá-la do CTI em que se encontra é vital para que a instituição escolar não pereça no Brasil.


Michele perdigão de Assis.

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