A corrupção tem produzido triste estrago ético e na visibilidade pública do Legislativo. A cultura informacional já, por ela mesma, gera descrédito dos políticos pelas incessantes denúncias. Não há dia em que alguma manchete de primeira página não nos aponte jogadas escusas nos homens do poder Legisaltivo e executivo. O Ministério dos Transportes tornou-se emblemático, embora provavelmente não seja o único ninho de aproveitadores irresponsáveis e envergonhos.
O provérbio latino já nos prevenia que as coisas costumeiras perdem impacto. Acontecem tantos casos de corrupção que parece normal e o público se acostuma. Nisso apostam muitos que enveredam por essa via. Por isso, a punição tem que vir com severidade, preparada no silêncio das investigações e na eficiência dos resultados. O alarde publicitário cansa e o desfoca as mentes do importante e fundamentalmente na vida social. Não importa que a opinião pública se deleite com os condenados, mas que se supere a impunidade em todos os níveis das sociedade. Isso se verá à medida que se tire o joio para que o trigo cresça. Não podemos compladecer com os deputados corruptos, eles são cancer maldito. Chega.
Tres freios nos defendem de deslizar pela corrupção. A própria consciência formada na ética, a família com imperativo do olhar próximo e a fama em face a sociedade. Funcionam, quando à eficácia, nessa ordem.
Quando a consciência fraqueja, a familia se faz conivente e participe do mesmo jogo corrupto; dificilmente a sociedade retém o impeto corrupto, visto que facilmente se encontram mecanismos de proteção. Nada substitui, portanto, a formação ética da consciência na família. Apesar das dificuldades do Ministério da Educação vale a pena insistir na educação e isso começa na escola. As crianças sendo educadas dentro da ética moral, religiosa, poderão no futuro consertar os erros do passado. Elas são as nossa esperança. Dias melhores virão.
Apostemos nessa jogada.
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