terça-feira, 29 de novembro de 2011

JOGO DE MENTIRAS DOS DEPUTADOS FEDERAIS, SENADORES E PODER EXECUTIVO

Somos um país de alguns consensos, mas que nunca se materializam e seguem sendo apenas isso, meros consensos gerais. É o caso da eterna e jamais aprovada reforma Tributária.

Não há quem não a defenda como uma necessidade nacional, mas cada um a seu modo, voltada quase exclusivamente para a sua demanda particular.

Governos topam, mas sem perda de receita. Empresários e trabalhadores se queixam com razão, da elevada carga tributária e reclamam dos serviços prestados pelo Estado, nunca considerados satisfatórios. Governantes retrucam dizendo, que, sem mais impostos, não têm condições de atender demandas sociais crescentes. Aí a conta simplesmente não fecha.

Ciente desse enrosco, DILMA ROUSSEFF encomendou à sua equipe econômica uma reforma tributária bastante enxuta: fim da guerra fiscal entre Estados, desoneração da folha de pagamento e de investimentos e mais incentivos para pequenos e médios empresários.

Muito mais uma minireforma tributária, mas talvez a possível, voltada a garantir maior competitividade à nossa economia. Algo que já passou da hora, num mundo cada vez mais acossado pelo avanço dos produtos chineses e seus custos baixíssimo.

Ou seja, agora é quase questão de sobrevivência do crescimento nacional em patamares mais elevados num futuro próximo. Caso contrário, seguiremos patinando.

Até aqui, a negociação será mais centrada na disputa entre Governadores e Palácio do Planalto. Os primeiros aproveitando a oportunidade para obter vantagens da União.

Faz parte do jogo, mas não pode inviabilizar todo o processo.

Os atores envolvidos no debate em curso precisam meditar um pouco mais sobre isso e serem menos imediatistas. Inclusive o Planalto, que já poderia ter encaminhado propostas que dependem apenas dele.

Foram promessas da candidata DILMA ROUSSEFF.

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