domingo, 24 de junho de 2012

EX-PRESIDENTE LULA NUNCA FOI ARTICULADOR POLÍTICO QUE O POVO BRASILEIRO IMAGINAVA

Há  um assombro  geral com  a desfaçatez do ex-presidente ao passar  por  cima  de3 tudo  e de todos,  da lógica  dos  procedimentos  institucionais  sem  a menor  preocupação  com as circunstâncias  de seus  companheiros  de  partido  e  com  repercussão  de suas ações   sobre a opinião pública.
 Da mesma forma  que  se acha  capaz de submeter processos  eleitorais  à  sua  vontade,  não  avalia  consequências,  não  dá  ouvidos  às criticas  preferindo enquadrá-los na  moldura da  conspiração engedrada  por adversários  políticos  dos quais  a  imprensa seria   agente engajado.
Falta, nessas  análises,  um exame  mais acurado  do  ambiente  político, como  um todo e do histórico de ações de LULA.
Se olharmos  direito,  não  é de hoje  que  age  assim - fez  e disse barbaridades enquanto  estava  na presidência - nem é  o único  a atuar  de costas para o contraditório como  se qualquer ação estivesse  a salvo de reações.  O Congresso vem construindo  há muito  tempo  sua  crescente  desmoralização  agindo  exatamente  da  mesma forma : toam decisões que excluem  o  interesse  público, voltadas para seus interesses como se a sociedade não  existisse.
Os escândalos  ali  produzem npo máximo  recuos  temporários,  promessas  não cumpridas e recorrentes avaliações de que o Parlamento   é um poder  aberto e, por isso,  vitima  de ataques injustos.
Sob esssa  argumentação os erros se acumulam, mas não cessam.  quando se imagina  que deputados  e senadores tenham  ciência  do repúdio  que provocam , eis que de novo  tentam  patrocinar   uma  farra  de sala´rios  mal  saídos de crises  em  série decorrentes de faras  de privilégios.
Lula  se ferrou  ao desprezar  a senadora  Marta Suplicy,   se ferrou ao aproximar de Gilberto  Kassab ao custo de constrangimento  da militância  e do  discurso  petista, anular uma prévia  reconhecida como  legal  no Recife,   abraçando  PAULO  MALUF,  direcionando  na direção  de um ministro  do  STF  e administrando  uma  comissão de inquérito  ao  molde  de seus interesses  como  se não  houvesse amanhã.   E  escolheu  agir  assim  por que?  Porque é  asim  que as coisas  têm  funcionado  na  política.
LULA DA SILVA,  não  é  espetacular  articulador que se  imagina.  
Apenas  tinha,  e agora não tem  mais, todos  os instrumentos  de  poder nas mãos,  os  quais  utilizou  com  ausência  total  de escrupúlos.   Quem  age  ao  arrepio  das  regras  ganha  sempre  de  quem  é  obrigado  a segui-las.
Assim  como  faz  o  CONGRESSO  quando  inocenta  parlamentares  de  culpa  comprovada,  adapta  a Constituição  às suas  conveniências,  adia  a  reforma  política,  não acaba  com  o voto  secreto  para  processos de cassação de mandato    e inventa  regras   segundo as quais  a comprovação  de desvios  de  vida  pregressa  não  serve como  critério de avaliação da conduta presente.
Nem  LULA DA SILVA comete erros novos  nem  o  Parlamento deixa de ser reincidente.
Ambos se unem  no  mesmo  equívoco  ,  imaginando que  seja  possível fazer  a opção  por atos  erráticos acreditando  que  não  chegará  o 
Dora Kramer

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