Se há espírito público no governo petista, o ideal é que no momento do auge essa força do seu carisma seja usada como instrumento de transformação. Uma arma de aperfeiçoamento , cujo manejo leve em conta uma velha lição: quanto mais poderoso é o poder, mais o governante deve compartilha-lo com os seus governados.
Do contrário o mandatário altamente popular tende a ouvir só o que lhe interessa e a dizer só o que lhe convém sem se considerar na obrigação de conferir substância e coerência às suas palavras.
Dilma Rousseff deu uma entrevista no qual disse que o Brasil teria um crescimento de 5% no PIB para 2012. Ela chutou alto para alegrar os empresários, porém usou de falso testemunho. Não conseguiu o seu intento. Prometeu e não cumpriu. Pegou o espirito do LULA DA SILVA.
Qual o raciocínio utilizado para chegar à conclusão? Nenhum.
Meu cenário é otimismo, afirmou a presidenta, reduzindo sua tese a mera conjectura. Algo autoritário, porque parte do pressuposto de que uma frase residencial tenha o condão de conduzir a realidade.
A presidente tampouco foi fiel aos fatos ao comentar o caso de FERNANDO PIMENTEL que, segundo ela, não tem nada a ver com o governo. Teria a ver com o quê, então? BERENICE ETC.
Posta diante da comparação com o episódio envolvendo ANTÔNIO PALOCCI, fantasiou. Ele quis sair. Não quis, resistiu por 23 dias, saiu quando já era impossível ficar e foi incorporado à dita faxina como indicativo da intolerância da presidente em relação a malfeitos.
Mas se for verdade que PALLOCCI só saiu porque quis, chega-se a conclusão de que por vontade própria de DILMA ROUSSEFF teria ficado. Onde coerência da intolerante?
Com a mesma supercialidade própria dos que estão com a vida ganha e, portanto, não se acham devedores de conferi maturidade ao diálogo com o país, a presidente falou sobre a bendita reforma ministerial. Ela para ficar de bem com sua plebe rechaçou a hipótese de reduzir o número de ministérios -não me venham com essa conversa, não é isso que faz a diferença no governo -choveu no molhado - não tenho compromisso com qualquer pratica inadequada - e não disse o que pensa mesmo sobre o modus operandi da coalizão. Avisou apenas que todos terão uma grande surpresa. Um sinal de qual seria o rumo? Não deu. Um vislumbre de que haveria mudanças de critérios para nomeações de futuros ministros. Os mesmos figurantes de antes continuam a mandar e gozar o povo brasileiro. Ela expressa popularidade, passa frases de impacto emocional e tenta convencer que tudo está bem, que seu governo é o melhor e caça os corruptos, esquecendo estar de lado a lado com eles .Finge que não sabe de nada e leva tudo de acordo com o seu piano. Quem discorda dela, dança.
Novamente, exclama bem alto diante de uma cátedra de malandros dizendo e fazendo afirmação carente de substância: quero que cada vez mais os critérios de governança sejam critérios internos do governo, que nenhum partido interfira em, questões internas. A toda poderosa determina e todos acatam.
E quais são os critérios de governança? Por enquanto, o único visível disse respeito ao direito de todos os partidos cujos ministros caíram em meio a escândalos de corrupção, tiveram de indicar os substitutos. Pode ser que a presidenta altere essa lógica e resida aí a surpresa anunciada.
Se for isso, terá finalmente dado à sua imensa popularidade uma boa utilidade pública.
ENTRETANTO, A POPULARIDADE DA DILMA ROUSSEFF, ESTÁ CAINDO, VAI CAIR MAIS. GREVES ESTÃO EXPLODINDO NO SEU GOVERNO. CORRUPTOS AINDA FAZEM PARTE DE SUA TORPE. O POVO BRASILEIRO, ESTÁ FICANDO SEM GRANA NO BOLSO PARA PAGAR OS SEUS COMPROMISSOS. ELA CONTINUA MANDANDO O POVO COMPRAR, COMPRAR. ISENTANDO IPI DE CARROS, VEM PREJUDICANDO HÁ MUITO TEMPO O FUNCIONALISMO PÚBLICO FEDERAL, NÃO CONCENDO-LHES AUMENTO NO SEU VENCIMENTO, EDUCAÇÃO PRECÁRIA, VIOLÊNCIA, TRAFICO DE DROGAS, ETC.
POPULARIDADE COM TODAS ESSAS RUGAS, NÃO PERMANECERÁ POR MUITO TEMPO. O TEMPO DIRÁ.
A PRESIDENTA MANDA FAZER PESQUISA SOBRE O SEU GOVERNO TODO MÊS, ESQUECE QUE O POVO BRASILEIRO ESTÁ DE OLHO NESSA MANOBRA.
EM OUTUBRO DE 2012 SERÁ A PROVA DE SUA POPULARIDADE. SERÁ QUE VIRÁ SURPRESA? ELA DISSE QUE SIM.
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