As eleições municipais poderia ser uma boa ocasião para que uma discussão sobre as responsabilidades municipais com a educação fosse discutida. No entanto, em muitos poucos de nossos municípios isto tem ocorrido.
É como se o momento de fazer coligações,convenções e escolha de candidatos a prefeito e vereadores fosse um pré-processo eleitoral e que, portanto, não precisasse envolver a discussão dos programas de governo e, dentro deles, as políticas para a educação.
Para que a educação deixe de ser prioridade apenas nas campanhas, há um conjunto de questões relativas ao ensino municipal que precisa estar nas discussões, nos programas do candidatos. É fundamental que a população examine os programas e compromissos dos candidatos - e não apenas do Executivo - para saber em que medida estão comprometidos com os temas mais candentes da agenda da administração municipal, como educação, saúde, moradia e segurança.
Mas não basta que esses temas estejam, e bem nos programas.
A ausência de uma reforma tributária que redefina a alocação de recursos entre os entes federados de acordo com suas responsabilidades perante o cidadão não pode nos impedir que discutamos os orçamentos municipais e as prioridades neles objetivadas. Pelo contrário, é a falta de folga dos orçamentos que impõe uma discussão muito mais séria e qualificada dessas prioridades. Mas não basta que a população escolha bons programas que consigamos colocar a educação como uma prioridade nos orçamentos; é preciso que consigamos acompanhar a administração municipal, tanto no que se refere ao Poder Executivo, quanto ao Legislativo. Para isto é fundamental a participação da população, especialmente.
Sem o monitoramento constante das políticas municipais de educação pela própria população, a ideia de uma educação de qualidade para todos será, quando muito, vã retórica manejada pelos candidatos para ganhar os nossos votos e, muitas vezes, pôr as mãos nos já minguados recursos públicos.
Os candidatos a prefeito e vereadores não levam a sério a educação, tanto é verdade que nenhum deles fala em educação com precisão. Eles falam em educação só por falar. Não sabem nada de política, porém entram como candidatos tentanto alcançar melhoria no seu bolso sem compromisso com a educação.
Os candidatos a vereador são muitos. Somente 13 serão escolhidos pelos eleitores. Se não souberem escolher bem o seu representante, para exercer o cargo de vereança, estaremos perdidos por mais 4 anos. É necessario olhar a vida do candidato, o que êle vem fazendo na cidade, sua vida cívil, se naõ possui processo na justiça, se sua ficha pessoal é limpa. Assim procedendo, tenho certeza que mudaremos a vida política de nossa cidade.
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