quarta-feira, 15 de maio de 2013

PAI DE CRIAÇÃO E PAI BIOLÓGICO



MULTIPARENTAIS   - DECISÃO DO  STF  PODE  CRIAR  NOVA ESTRUTURA FAMILIAR



Decidir  o  que  vale  mais  para  ser filho  de  alguém - laços  sanguíneos  ou  vínculos  afetivos - tem  sido  uma  roleta russa  no  Judiciário.   Afinal,  a  maioria  dos  juizes    não  permite  que  o  filho  de  criação  e  o  biológico  sejam  reconhecidos   ao  mesmo  tempo.  Em  Janeiro  deste  ano, essa  controvérsia  das  Varas  de  Família  chegou  ao  S T F.
A  ação  surgiu  com  um  pedido  de anulação  do  registro  de  uma  pessoa  que  tinha  na  certidão  os  nomes  de  seus  avós  biológicos  no  lugar   dos seus  pais  verdadeiros.   Essa  situação  é  chamada  de  ADOÇÃO  À  BRASILEIRA,  quando  alguém  assume a paternidade  de uma  criança  no  lugar  dos  pais  biológicos apenas  indo  ao  Cartório.       Nessa  disputa,  os  demais  herdeiros  dizem  que  o  vínculo  do  filho  de criação   não  pode ser desfeito.  O  julgamento  da  ação  definirá  a posição  do  tribunal sobre  o  tema para  casos  futuros.

A  tendência  é  que  ganhe  no  STF a  filiação  de  afeto.  Os  Juízes  têm  se  inclinado   para  essa  escolha.  Há  todo  um  movimento  para  prevalecer  a  filiação  socioafetiva  sobre a biológica.
Quando  um  Juíz  decide  manter  o  pai  adotivo  e o biológico,  o  afeto  é  considerado  mais  importante  que  o  DNA.  O  Juiz  Dr. Sérgio Luiz  Kereuz,  de Cascavel,  no  Paraná,  autorizou  em  Fevereiro,  o  registro  de  um  adolescente  pelo  pai ,  pela mãe e pelo padastro.   Antigamente,  tínhamos  só  um  pai,  só  uma  mãe.  
Hoje  com  o  DIVÓRCIO, não.  

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