Não se ouve a voz dos governantes juntar-se aos gemidos do povo! Apenas o faz de conta. É como o caso daquele enorme reservatório de água, em que aparece uma pequena fenda. Nada se faz para reparar o dano, apenas se tenta enxugar água que vaza. A fenda vai aumentando e mais medidas paliativas vão sendo adotadas. Um dia rompe o reservatório e a água, sem controle, mata afogada toda a população. Mais e mais pessoas de bem aparecem imoladas no meio das ruas, enquanto os assassinos que matam por prazer, nem se preocupam em levar os bens da vítima. Agora, jovens estudantes também estão na mira da horda, e conselhos inúteis se multiplicam: escondam o celular nas meias, levem uns trocados para dar aos bandidos, ponham um casaco para esconder seus uniformes. Nada disso salvará nosso povo da violência, que aumenta num crescendo assustador.
Nada mudará enquanto o governo não mudar as regras que protegem, antes de tudo e de todos, os menores e os maiores assassinos. Ninguém estará a salvo, nem os próprios políticos.
A autoridade para agir e conter a violência e a baderna é do governante, e tal prerrogativa não pode ser ignorada nem esquecida e deve ser empregada sem qualquer receio, sob pena de que a sociedade passe a não respeitar a autoridade.
A presença de pessoas com máscaras ou rostos cobertos durante as manifestações, por sí só, denuncia a intenção da pratica de crime. Se quisermos protestar, não temos que nos esconder, pelo contrário que está ali quer deixar clara a sua posição.
Não é a toa que, na nossa bandeira, ORDEM E PROGRESSO sejam as únicas palavras escritas. Sem ordem não teremos progresso, não há segurança e nem paz.
É, pois, urgente que medidas sejam implantadas de forma a conter a violência, depredação, assim como fundamental e mostrar a todos que o governo tem autoridade, força, e o dever de aplicar o recurso que for necessário para mantê-la e nos proteger dos bandidos.
É importante que a impunidade não continue a ser vista e praticada de forma acintosa e que os rigores da lei sejam cumpridas e aplicadas de forma exemplar em todas as instâncias.
Ninguém exige perfeição do governo Dilma Rousseff, mas todos querem que haja transparência, empenho, competência na gestão da coisa pública.
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