segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ADOÇÃO - RECOMEÇO DE NOVA VIDA



São  diversos   os  motivos  para  quem  já  passou  dos  40  anos  optar  por  recomeçar  a  vida  com  uma  criança  em  casa.  Entre  eles,  estão  a  tranquilidade  da  estabilidade  financeira já conquistada,  a  possibilidade de  dar  mais  atenção  ao  pequeno, uma  vez  que  a carreira já  não  é  mais  a prioridade, além  da  chamada,  SÍNDROME  DO  NINHO  VAZIO - quando  os  filhos mais  velhos  deixam a casa dos pais.
Chega uma  idade  em  que  atenção  aos  filhos  não é  tão  necessária,  pois  eles  estão crescendo  e decidindo  a própria  vida.  Daí  a vontade  de  ter  mais uma  criança em  casa. 
A  adoção por  pessoas  que  já  passaram  dos  40  anos pode  ter  uma  influência  positiva  na  relação  do  adolescente com a criança.  A  pessoa   se sente  mais  segura , tem  mais  tranquilidade e poderá  dar  mais  atenção ao  filho.
Toda  adoção  é  um  processo  que  requer   muita   reflexão, principalmente  sobre uma  prospecção  de  futuro.  A  família  deve imaginar   daqui  a  10 anos, por exemplo, e refletir   como será  a vida dessa  criança  dentro da família.

Elo  entre  irmãos  se  consolida

Maria  Carolina da Silva ,27, já  estava  com  19 anos  quando  o  irmão  adotivo, Henrique , 7, chegou. Após mais de  dois  anos     de espera  ela  foi  quem  acompanhou  a mãe para  buscar o  bebê no  Juizado da  Infância   e da Juventude.  Era numa sexta-feira, e nós  não  tínhamos  nada  preparado.  Saímos  de  lá  direto  para  o shopping,  para  comprar roupinhas,  banheira,  mamadeiras e outros  itens  básicos.
No início, o menino  teve alguma  dificuldade  para  identificar  quem  era  a  mãe e quem  era  a irmã.
Nos dez primeiros dias,  ele não  sabia  distinguir bem  quem  era  quem  e parava  de  chorar  se qualquer  uma  das  duas  se aproximasse.
Com o  passar do  tempo, eles foram construindo uma  relação  de irmãos.  Hoje em  dia, quando  ele  desenha a família toda,  faz o  pai  grande, a mãe um pouco  menor,  eu  menor  que a mamãe  e ele pequeninho.
A diferença  de idade  não  os poupou  das  brigas  típicas  entre irmãos. Henrique  se  comporta  como  o  filho  mais clássico, pegando  o  celular  da  irmã  para  brincar  com  os  joguinhos  e  querendo  que  ela  assista  a  desenho com  ele. Maria  Carolina   por sua vez,  faz  bem  o  seu  papel  de irmã  mais  velha  e implica  com  o  mais  velho, mas também  o leva  ao cinema,  ao médico e o leva  a escola.
A relação  é vista  com  pela  mãe.às  vezes,  sinto  que  a Carolina  assume  um  pouco o  papel de mãe. Mas quando  vejo  que  ela  vai passando, Interfiro. Em boa parte do tempo, no entanto,  parece que tenho  duas crianças dentro  de casa.   
A opção pela adoção  já era uma  realidade pela família   MARCELINO.  Quando  sua filha Carolina fez   17 anos  senhora  Luzimar (mãe ) entrou na fila  para adotar  uma criança. Após  dois anos  receberam  uma ligação com a novidade tão esperada:  eram  os próximos  da fila  e havia  uma  criança  pronta  para  ser  adotada.  Henrique virou  um  Marcelinho  aos  15  dias  de vida,  ele  remoçou  a família toda.
Depois que adotaram Henrique, as pessoas  me encontram e falam:  Nossa, como  você  está  mais jovem! 
Vale a pena  adotar uma criança.  Traz  muita  felicidade para  a  família  adotante.
  

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