segunda-feira, 20 de outubro de 2014

TESTAMENTO - TRANSFERÊNCIA DE BENS PARA HERDEIROS



Uma  boa  dica  para    evitar  que  inventário   fique empenhado  por  anos na justiça



Pensar  na  transmissão  dos  bens  é  comum  entre  aqueles que  têm fortunas,  mas  não  só  quem  possui  muitas  propriedades  deve  refletir sobre o  destino do  patrimônio.

Quem  planeja  a  transferência  da  herança  costuma  facilitar  a  vida  dos  beneficiários.

O  tema  ainda  é  tabu  na  maior  parte  das  famílias   brasileiras.  Enquanto os  pais  não  desejam que  os  filhos  já  se sintam  donos  de  um  bem  que ainda  não  legaram,  os  futuros  herdeiros  temem  ser  vistos  como gananciosos ao  abordar  a  questão.

No país,  apenas  8%  dos  inventários  têm  testamentos.     
Aqueles   sem  doação  ou  testamento  e  com  muitos  bens  a partilhar podem se  arrastar  por  mais  de  20  anos  na  justiça.   Não  são  raros  casos  em que  herdeiros  MORREM  ANTES  DA  RESOLUÇÃO  JUDICIAL.
Mas,  mesmo  com  esse  pequeno  percentual,  o  total  de  testamentos lavrados   no país    vem  crescendo.    Esse  aumento   se   deve  ao  maior conhecimento  das  pessoas  sobre  essa  forma  de  planejamento  sucessório. A mídia  televisa, rádio etc  tem  dado  maior  ,publicidade  a esse  assunto. Além  disso,  as  novas  configurações  familiares  servem  como  motivação.

METADE  DOS  BENS

O  Código    Civil  estipula  que, no  mínimo,  metade  dos  bens  deve  ser dividida entre  os  herdeiros  necessários.     O  restante  pode  ser   distribuído livremente, desde  que  o  doador  relacione  quem  serão  os  herdeiros  em documentos  registrados. Por essa  razão  casais  do  mesmo  sexo  têm recorrido  cada  vez  mais  a  essa  alternativa,  para  resguardar  os  direitos do companheiro.
Famílias  que  abrem  diálogo  sobre  este assunto  se sentem, após constrangimento  inicial, satisfeitas.  É assim  que funciona   para  bem  de todos  os  herdeiros.

No  Brasil     60%  dos  pais  têm  um  testamento,  mas  apenas  40%  das famílias  conversam  sobre  planejamento  sucessório.   Entre  aqueles que querem  proteger   os seus filhos  dentro  da lei  para  não  prejudicar  ninguém da família   decidem  revelar  os  planos  antecipadamente  e são  satisfatórios  para   os sucessores.

Tal  nível  de satisfação    é  explicado  pelas  vantagens  de  quem  fez testamento.  A  transmissão  de  bens  é  maus  rápida  e atende  o  desejo  de quem  detém  o  patrimônio.

Se  o  processo  tiver  assistência  jurídica  adequada,  os  riscos   de disputa são  mínimos.  Mesmo  quem  fica   insatisfeito  não  recorre   à  justiça, porque há  pequena chance  de ter  o  pleito atendido.

Importante   lembrar  que  a  opção  não  evita  abertura  do  inventário, mas  ajuda  porque  o  processo  fica  dirigido.  

Tem muita   gente  que  recebeu  parte  do  seu  patrimônio  do  pai  enquanto  ele  estava  vivo.

Quando  ele  morreu,  20 anos  depois, a  família  não  teve  despesas.]

A  pessoa  que  não  tem  filhos  tem  o  direito  de  dividir  50%  dos  bens  de acordo com  a sua vontade como  principal  benefício.
FolhaSP20102014

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