quinta-feira, 30 de outubro de 2014

ÉTICA NO PARLAMENTO



ELEITOR  NUNCA  FOI  RESPEITADO



Ética  é  a palavra  de  uso  cotidiano  no  linguajar  do  povo,  ao  mesmo tempo,  é a  menos  respeitada  em  seu  inteiro  teor, principalmente  pelo político  de plantão.
Os  parlamentares   adoram  pronunciar  a  palavra,  sem  no  entanto   conhecer  a dimensão, no  combate  à  malversação  em  todas  as  atividades humanas.  Fiz  conformidade  com a lei  diria  um  nobre  deputado descompromissado  com  a  moral  e  a  ética.
Em  seguida, o  candidato-presidente  afirma  que  seu  governo  se  empenhou em  combater a  falta  de ética, como  se  esta  fosse  responsável  pelos destinos cometidos  na  sua  administração.
O  jeito  é  sepultar  esta  falta  de  ética, porque, assim  todos  seremos  iguais perante  a lei  e  livre  de falsas acusações por  falta dela.  Meu  comentário,  se partisse  de um  menos  esclarecido,  seria  apenas  um  desabafo  de  mesa  de bar, mas  no  meu  caso,  faço por  deboche mesmo, mostrando  o  verdadeiro descalabro  a  que  chegou  a  vida  pública  nacional,  com  políticos  brincando com  a  boa  fé  dos  eleitores.
Em  época  de  eleição  alguns  candidatos  tentam  angariar  votos  de  acordo com a religiosidade do seus eleitores. Para  mim,  isso  é  um  disparate, num país  onde  se pratica a democracia.  Apoiado na  religiosidade,  o  candidato corre o  risco de  conquistar  um  voto  resignado  de  quem  fecha os olhos para  a vida  política  do candidato, vendo-o  apenas  pelo  perfil  religioso.
Desse  modo,  cerceia-se  o  livre  arbítrio  do  eleitor, que  não  mais  mede seus  votos  por  convicção política, e  sim  por  uma  afinidade  religiosa, não avaliando  os dotes  do  postulante   ao cargo  de deputado.  Está  na  hora  de se dar  um  basta  nessa  lambança eleitoral, na  qual  o  poder  é  medido  pelo dinheiro  e não o  dinheiro medido pelo  poder.
Aproveito  para  sugerir mudanças políticas, nem  que  seja  através de movimentos comunitários.
Veja  bem  eleitores:  Ao  poder  legislativo  cabe  legislar  e  fiscalizar  o funcionamento  do  executivo.  Este, por  sua  vez, não  pode  ficar  repassando verbas  para  que  deputados  façam  isto  ou  aquilo  em suas  bases eleitorais.
Afirmo  que  isso só  faz  aumentar  o  clientelismo  e  os  legisladores  fazerem a  sua política  demagógica  e  se manterem  no  poder.
Ainda fomenta a  corrupção, pois  muitas  vezes  apenas  uma  parte  da  verba chega  ao  seu destino, quando  chega.  A  não ser  quando vai beneficiar os seus cupichos.  Isso  precisa  acabar  com urgência.
Que  o  poder  executivo,  nas  suas  várias  esferas,  tenha  pessoas competentes  para  indicar  prioridade  e assumir  a  obrigação  de  liberar verbas  necessárias.  E  que o  poder  legislativo  fiscalize  com  rigor  as atitudes  do  poder  executivo, denunciando  as medidas  cabíveis.
Será  que  podemos  confiar  nos  deputados?  Quantos  parlamentares envolvidos  em  escândalos  foram  reeleitos  e a maioria  estão  querendo fazer parte  da comissão de ética.
Serão  que serão aceitos.    
No  poder  tudo acontece. O povo que se dane.   

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