quarta-feira, 8 de novembro de 2017

OBSESSÃO CEGA



Temos a impressão  de que  o próprio  microfone  utilizado  por  determinadas pessoas,  o  papel  que recebe expressões  datilografadas  ou  indivíduos que balbuciam  pensamentos  ao seu próximo, têm reações  mudas contra  o que ouvem, escrevem  e falam  certas criaturas;...
Cometem injustiças, no afã de  endeusar   autoridades  de  sua facção partidária,  divinizando-as          ainda  que beneficiadas  de maneira incontestável   por autoridades  que  já exerceram  idênticas, zelosa e honestamente, muitas  das   quais já  falecidas e, por isso, indefesas.
Tais criaturas  vitimadas  por verdadeira  idiossincrasia, com  indícios  de aversão  pela  realidade  dos fatos,  denotando  ódio, paixão, subserviência,  se dão ao prazer  de bajular, detratando, ferindo, injustificando.   
Refiro-me  aqueles  que fazem  uso  do rádio,  da imprensa  escrita  ou  falada ou  palestras,  para  engrandecer  a  obra  do  prefeito  atual ( o cargo  aqui  aqui  é impessoal ) - classificando-a  COMO A MAIOR DOS  ÚLTIMOS ANOS,  sem  explicar  a fonte de recursos,  o  crescimento  da receita municipal, qualificando-a  de  incomparável,  extraordinária, inimitável, etc.
Pura  mania  de  dar  azo  à  sua  fraqueza,  de demonstrar  a sua  cegueira   no  campo  político  ou  administrativo, de  nutrir  ódio,  de  demonstração    de  sua  incapacidade  de julgar  com isenção  os fatos, de ser coerente.
Muito  justo  que se faça  elogio, que se cabe, que  o distinga; é  um direito  que  assiste  a  todo cidadão.  Mas  sem  perder  o  equilíbrio, o  senso  de justiça.  A  pessoa  pode ser  avessa  a certo  partido  político, mas as  pessoas  que  o seguem  não  podem  ser  levadas  de  roldão.
Outros  prefeitos  foram  eleitos, trabalharam,  realizaram  e agradaram, com  recursos  insignificantes, isto  é,  arrecadação diminuta  e procuram  servir  dentro desses limites.
Não se pode  comparar  a renda atual da  prefeitura  com a renda  que contavam  prefeitos  anteriores,  mas, que  assim  mesmo,  deixaram o  lastro  da sua passagem.
Pode não ser  do  agrado  dos bajuladores, mas satisfizeram à outras  gerações  e deixaram a   gratidão a muitos.  

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