Temos a impressão de que o próprio microfone utilizado por determinadas pessoas, o papel que recebe expressões datilografadas ou indivíduos que balbuciam pensamentos ao seu próximo, têm reações mudas contra o que ouvem, escrevem e falam certas criaturas;...
Cometem injustiças, no afã de endeusar autoridades de sua facção partidária, divinizando-as ainda que beneficiadas de maneira incontestável por autoridades que já exerceram idênticas, zelosa e honestamente, muitas das quais já falecidas e, por isso, indefesas.
Tais criaturas vitimadas por verdadeira idiossincrasia, com indícios de aversão pela realidade dos fatos, denotando ódio, paixão, subserviência, se dão ao prazer de bajular, detratando, ferindo, injustificando.
Refiro-me aqueles que fazem uso do rádio, da imprensa escrita ou falada ou palestras, para engrandecer a obra do prefeito atual ( o cargo aqui aqui é impessoal ) - classificando-a COMO A MAIOR DOS ÚLTIMOS ANOS, sem explicar a fonte de recursos, o crescimento da receita municipal, qualificando-a de incomparável, extraordinária, inimitável, etc.
Pura mania de dar azo à sua fraqueza, de demonstrar a sua cegueira no campo político ou administrativo, de nutrir ódio, de demonstração de sua incapacidade de julgar com isenção os fatos, de ser coerente.
Muito justo que se faça elogio, que se cabe, que o distinga; é um direito que assiste a todo cidadão. Mas sem perder o equilíbrio, o senso de justiça. A pessoa pode ser avessa a certo partido político, mas as pessoas que o seguem não podem ser levadas de roldão.
Outros prefeitos foram eleitos, trabalharam, realizaram e agradaram, com recursos insignificantes, isto é, arrecadação diminuta e procuram servir dentro desses limites.
Não se pode comparar a renda atual da prefeitura com a renda que contavam prefeitos anteriores, mas, que assim mesmo, deixaram o lastro da sua passagem.
Pode não ser do agrado dos bajuladores, mas satisfizeram à outras gerações e deixaram a gratidão a muitos.
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