A crise que atinge o Senado Federal, longe de ser fenómeno de depuração experimentado por outros países para o aperfeiçoamento da democracia, não passa de convulsão do tipo ataque de nervos da cablocada lombriguenta.
O nosso sistema bicameral tem sofrido dessas crises paroxística, ora a Câmara dos Deputados, ora o Senado Federal, em alternância de conveniências, sem resultar em nada melhor.
A doença é crónica e o crónico não reage a paroxismos. O remédio para matar o mal depende da frequência, da dose e da qualidade da substância chamada voto.
Assim, em boa hora, a igreja católica concita o eleitor à formação do loby da cidadania em contra posição ao da corrupção organizada, que assomou o planalto Central.
O voto, passado no crivo da vida limpa e exemplar do candidato, vai garantir, além da boa escolha, a desinfecção das duas malsinadas emblemáticas cumbucas de Niemeyer.
A igreja católica, que pela sua hagiologia nos orienta na devoção aos santos do reino de DEUS, devia publicar o seu dicionário onomástico dos não santos em relação à justiça Eleitoral, indignos de nossos votos, nestes reinados municipais, estaduais e federais desta Terra de Santa Cruz.
É incrível como a corda arrebenta nos fracos. Vejamos: Julgamento no STF; caso FRANCENILDO CASEIRO X PAULOCCI. Absolvição de quem?
Ficamos depois decepcionados e prostrados diante de mais uma vergonha nacional com a vitória da corrupção, impunidade e cooperativismo: 11 denuncias comprovadas não foram suficientes para derrubar o último e um dos mais poderosos coronéis da história deste país. São os marajás da família do Senador SARNEY, que reinam´por mais de 70 anos em um dos estados mais pobres do Brasil, o MARANHÃO, à custa de uma população miserável e sofrida.
A classe política, mesmo diante da evidência dos fatos, mais uma vez, vira as costas para a sociedade brasileira.
Entra a oposição e sai situação, ou vice-versa, e nada muda. Lamentavelmente, mas vai chegar um momento em que vamos perder é a esperança.
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