O Rio de Janeiro vive um momento de guerra civil misturada com ondas de terrorismo. Trata-se de uma espécie de terrorismo branco, onde uma facção procura chamar a atenção da sociedade através de incêndios criminosos sem a intenção de provocar vítima fatal.
As autoridades estão convencidas de que os ataques estão sendo orquestrados por bandos de traficantes em retaliação por ser forçado a sair de seus redutos tradicionais em alguns bairros pobres das unidades da Polícia Pacificadora. A polícia do Rio têm vindo a tomar de volta o controle dos bairros pobres, chamados de favelas, que durante anos foi controlada por gangues de traficantes de drogas pesadamente armados. O programa de pacificação visa melhorar a segurança e o Estado de Direito no Rio de Janeiro, que sediará a Copa do Mundo de futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.Jogando o lixo para debaixo do tapete
As autoridades estão convencidas de que os ataques estão sendo orquestrados por bandos de traficantes em retaliação por ser forçado a sair de seus redutos tradicionais em alguns bairros pobres das unidades da Polícia Pacificadora. A polícia do Rio têm vindo a tomar de volta o controle dos bairros pobres, chamados de favelas, que durante anos foi controlada por gangues de traficantes de drogas pesadamente armados. O programa de pacificação visa melhorar a segurança e o Estado de Direito no Rio de Janeiro, que sediará a Copa do Mundo de futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
O Brasil fez do Rio um paraíso tropical esquecendo-se de suas políticas públicas. As favelas serviram como uma espécie de "lixo urbano" acumulando resíduos de carências sociais. Com o passar do tempo as favelas foram inchando e hoje representam mais da metade da população carioca. A ausência de políticas públicas nestes redutos contribuiu para o surgimento de um poder político, econômico e militar que se mantém a margem do estado de direito.
Tudo isso vinha sendo suportado pelas autoridades constituídas. Graças as futuras Olimpíadas e Copa do Mundo que terão o Rio como sede, as autoridades usam da força de repressão do Estado para tentar "varrer esta sujeira para debaixo do tapete".
Tudo isso vinha sendo suportado pelas autoridades constituídas. Graças as futuras Olimpíadas e Copa do Mundo que terão o Rio como sede, as autoridades usam da força de repressão do Estado para tentar "varrer esta sujeira para debaixo do tapete".
A LÓGICA DO TERRORISMO
Os terroristas que praticam os atentados têm como objetivo chamar a atenção do mundo para o seu problema, ou seja, mostrar que neste conflito sua força é imensamente inferior ao do seu oponente que, neste caso, é o Estado. A ideia de continuar resistindo às investidas do Estado é porque os agressores entendem que este conflito se baseia numa disputa pelo poder do tráfico de drogas. O Estado não tem políticas públicas de segurança para enfrentar a demanda pelo consumo de drogas no Rio e no Brasil como um todo. Combater traficante não é combater o tráfico é apenas facilitar uma troca de fornecedores. Isto explica a resistência das facções.
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