Aumenta a pressão da opinião pública para que exista ética e moral no exercicio da política. Não a moral maquiavélica praticada pelos políticos, com raríssima exceções, ma mas a que sujeita os cidadãos comuns ao crivo das leis, dos impostos e do comportamento correto nas relações do cotidiano. A moral política infelizmente apodreceu, cheira mal e a sociedade começa a dar sinais de que precisa reagir. Por enquanto é através das redes sociais , da imprensa livre e autônoma, da internet, dos grupos que ainda acreditam em um país justo e comprometido com a verdade. A reforma politica que esta sendo proposta, de cima para baixo, continua a passos de tartaruga, sugerindo mudanças superficiais que não mexem na estrutura dos partidos, nem tampouco no modelo eleitoral.
Nenhum projeto fala do essencial que é a busca de meios para obstruir a candidatura de oportunistas, dificultando a entrada deles na vida pública, através da exigência de cotação miníma além de uma reviravolta no modelo eleitoral que hoje permite a qualquer um.
Entidades exigem ficha limpa como se a honestidade e moral fossem algo especial e não uma obrigação. Virtude na política é idealismo, disponibilidade, altruísmo, compromisso e competência comprovada e não apenas dinheiro que compra mandatos em troca do voto combinado.
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