Somos um país de alguns consensos, mas que nunca se materializam e seguem sendo apenas isso, meros consensos gerais. É o caso da eterna e jamais aprovada REFORMA TRIBUTÁRIA.
Não há quem não a defenda como uma necessidade nacional, mas cada um a seu modo, voltada quase exclusivamente para a sua demanda particular.
Governos topam, mas sem perda de receita. Empresários e trabalhadores se queixam, com razão, da elevada carga tributária e reclamam dos serviços prestados pelo ESTADO, nunca considerados satisfatórios. Governantes retrucam dizendo que, sem mais imposto, não tem condições de atender demandas sociais crescentes. Aí a conta simplesmente não fecha.
Ciente deste enrosco, DILMA ROSSEFF encomendou à sua equipe econômica uma reforma tributária bastante enxuta: fim da guerra fiscal entre Estados, desoneração da folha de pagamento e de investimento e mais incentivos para pequenos e médios empresários.
Muito mais uma minireforma tributária, mas talvez a possível, voltada a garantir competividade a nossa economia. Algo que já passou, num mundo cada vez mais acossado pelo avanço dos produtos chineses e seus custos baixissímos.
Ou seja, agora é quase questão de sobrevivência do crescimento nacional em patamares mais elevados num futuro próximo. Caso contrário, seguiremos patinando.
Até aqui, a negociação está mais centrada na disputa entre governadores e planalto. Os primeiros aproveitando a oportunidade para obter vantagens da União.
Faz parte do jogo, mas não pode inviabilizar todo processo.
Os atores envolvidos no debate em curso precisam meditar um pouco mais sobre isso e serem menos imediatistas. Inclusive o Planalto, que já poderia ter encaminhado propostas que dependem apenas dele.
Foram promessas da candidata DILMA ROSSEFF quando candidata a presidenta da Republica pelo Partido dos Trabalhadores. O P.T.
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