Tudo vale a pena se a alma não é pequena - esta é uma rima , mas parece mais ser uma verdade. Será que não estamos nos apequenando a ponto de banalizar nossa alma?
Não é uma questão de fé. É questão de honra, a honra que dignifica e vale mais que um pote de ouro, o ouro que hoje não é mais preciso ser buscado no fundo da terra, pois a mina está logo ali na esquina, numa máquina à espera de nossa senha alfanúmerica ( ou não )
São várias minas e potes de ouro mesmo ou de ouro dos bobos.
Os bobos, como os loucos, não são mais identificados a olho nu. Ganharam foro de autoridade, perderam o medo e viraram espertos em todas as latitudes e longitudes. Criam leis insanas e quantas vezes espertas para se locupletar e encher as suas burras.
Melhor é fechar o bico, ser anônimo, incôgnito na multidão sem rosto à cata de 15 minutos de fama, mesmo que seja para falar o não argumento e quebrar as paradigmas da razão e da lógica, romper com as tradições e as barreiras do direito e dos costumes.
E assim vencer. Porque vencer, mesmo sem nenhuma glória, quantas vêzes gera status e uma sensação de eterna perenidade , em contraponto aos tristes mortais que ainda respeitam a angústia e a tristeza e estão preocupados com o equilíbrio, a emoção, a estética, a poesia, ah! e aquelas coisas lá do início, a honra e a alma que não se apequenam por qualquer potinho de prazer alucinado.
Metáforas e silogismo demais? Silogismo de premissas falsas ou incompletas? Metáforas incoerentes em relação ao mundo de hoje?
Pode ser. Importa é que, ao contrário do que se ouve a toda hora, não podemos tudo. Ainda bem.
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