domingo, 11 de março de 2012

INTERESSE ELEITORAL DO PMDB

FERNANDO HENRIQUE E LULA DA SILVA tiveram mais sorte - ou jeito- para conduzir seus respectivos governos. A presidente DILMA ROUSSEFF está tendo mais dificuldades para lidar com o Legislativo, apesar de ter formado a maior base parlamentar que um governo já teve.
Talvez, o problema esteja mesmo aí, na quantidade de parlamentares e partidos a que ela precisa atender e cortejar para poder governar. Um detalhe que certamente escapou a seus estrategistas. Como é difícil agradar a todo o mundo, a insatisfação floresce.
No momento, a fonte de problemas é o PMDB.
PRIMEIRO, HOUVE UM MANIFESTO DE 53 DE SEUS 76 DEPUTADOS PEDINDO MAIS ATENÇÃO AO EXECUTIVO. Em seguida, o Senado rejeitou a indicação da presidente DILMA para o diretor geral da AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTE TERRESTRE ( A N T T ).
O nome sugerido foi o do encarregado do trem-bala. Não obstante o voto contrário de outras bancadas, o PMDB FOI RESPONSABILIZADO PELA DERROTA.
Com isso, ficartam prejudicadas outras votações, como o do CÓDIGO FLORESTAL, que não pode correr o risco de uma derrota.
O problema todo está na insatisfação do PMDB com o tratamento que vem recebendo do governo. Na cabeça da maioria de seus parlamentares, o partido fez uma aliança para tomar parte do governo, mas está sendo colocado para escanteio em favor do PT.
Não é questão de cargos e verbas, mas de participação no governo. Ser ouvido tanto nas políticas econômicas e social como descer do avião ao lado da presidente.
Depois da imagem de que derroltou a ditadura, o PMDB não abre mão da responsabiliadde pelo novo regime.

A conquista da Vice-presidência foi fundamental na realização desse objetivo. O partido tem características mais regionais e municipais que nacional. É o maior partido em número de prefeitos e vereadores. E quer manter essa hegemonia nas próximas eleições.
Sente-se ameaçado pelo PT e quer gozar dos mesmos privilégios - ser visto como governo.

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